O Papa da linguagem Pop

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Papa

Um dia após a celebração da Páscoa católica, que simboliza o renascimento do Cristo, Jorge Mario Bergoglio disse adeus. O Papa Francisco, nome que adotou ao receber o maior título do catolicismo, foi, sem dúvida, um dos melhores comunicadores religiosos de todos os tempos.
Seu jeito simples e acessível de falar são características que conquistaram muita gente mundo afora. Ao evitar jargões teológicos complexos e usar uma linguagem humilde e acolhedora, trouxe à tona o objetivo máximo da comunicação: a sensação de proximidade e empatia, essenciais para que as pessoas se sintam ouvidas e compreendidas.
Frases icônicas como “Como eu gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres” mostram que ele não vivia de teorias, mas sim da exaltação da prática e da ação, em busca de despertar a fé.
Outra fala de grande importância durante seu papado foi “Se uma pessoa é gay, busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O Catecismo da Igreja Católica explica e diz que tais pessoas não devem ser marginalizadas, e devem ser integradas à sociedade”. A frase ressignificou a presença do público LGBTQ+ na instituição católica.
Outra característica de Francisco foi a utilização de histórias e metáforas para ilustrar seus pontos de vista e tornar suas mensagens mais acessíveis, assim como fez Jesus.
A comunicação do Papa também se fazia através da comunicação não verbal. Ao utilizar, por exemplo, um trono branco e simples, em vez de outro decorado em ouro, deixou claro seu apreço pela simplicidade, com mensagem direta para seus sucessores. Alguém terá a coragem de voltar ao luxo excessivo depois da passagem de Francisco?
Sem dualidade e sem deixar oportunidade para ser mal interpretado em seus atos e palavras, ele escolheu Francisco de Assis como fonte de inspiração e base de comportamento. A vida sem apreço aos bens materiais foi a meta dos dois Chicos, que viam a existência do ser humano sem olhos de preconceitos.
Para encerrar esse texto, uso mais uma fala de Jorge Mario, que resume todo seu legado: “Quem pensa em construir muros e não em construir pontes, não é cristão”. Isso resume que o querido Santo Padre soube ser representante do Cristianismo na Terra e enche nossos corações de amor.
A Deus, Papa Francisco. Por aqui, fica a saudade. Que seu substituto esteja à altura de sua sabedoria.

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