Em meio ao caos da pandemia, escrevi meu primeiro livro, pensando na gestação do segundo filho

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Segundo filho

A chegada do segundo bebê pode causar bastante confusão

Hoje é um daqueles dias que a gente fica com o coração mais quentinho… meu primeiro livro, formato e-book, será lançado na plataforma Amazon! Escrever para mim sempre foi terapêutico. Eu era da turminha – muito pequena por sinal – que vibrava quando a professora dizia que era dia de redação. Escrever sobre a chegada do segundo filho causando bastante confusão foi uma terapia.

Há tanto a se dizer através da escrita. As palavras permanecem, ficam registradas. É realmente uma vitória saber que as minhas ficarão. E olha que eu nem sabia que tinha do dom para a literatura infantil.

Quando meu filho mais velho era bem pequeno, na hora de dormir ele falava: – conta uma história da sua cabeça? E eu contava. As tramas de princesas, crianças, coelhos ou qualquer outra coisa que viesse à mente, surgiam com uma velocidade que impressionava a mim mesmo. E ele dormia, com seus contos inéditos embalando seus sonhos.

Pena que eu não escrevi o que contei para ele, mas tudo bem. Escrevi quando foi possível, quando acreditei que era para ser… E foi. A pandemia do Covid-19 foi determinante para essa virada. Entre preocupações sem fim, medos assombrosos, home-office, homeschooling, tendo que administrar a casa, o trabalho e manter as crianças minimamente equilibradas, vinham noites de insônia, que não davam um pingo de sossego.

A chegada do Segundo Filho

Até que Tereza apareceu. De mansinho. Inicialmente, o título do livro era “A Tristeza da Menina Tereza”. Talvez a tristeza que eu mesmo sentia por tudo o que estava acontecendo no mundo, misturada aos sentimentos vivenciados por minha irmã e meu filho mais velho ao saberem que a família aumentaria. Não sei ao certo. Acredito que tudo junto e misturado. E o resultado veio em menos de duas horas. Sim, eu escrevi meu primeiro livro em tempo recorde.

Totalmente em rima, como se alguém soprasse as palavras em meus ouvidos e criasse Tereza para mim. Tanto amor por essa menininha. Amor de mãe. Tereza é a menina que não criei em forma de pessoa, mas que surgiu para levar coisas boas para muitas outras menininhas e menininhos. Tereza é sagaz, mas tem medos. Como todos nós, quando temos que encarar uma novidade.

Sobre a história:

Para resumir um pouco, Tereza tem sua vida remexida de maneira irreversível e pretende também mexer na vida de muitas outras crianças que vivem a chegada de um irmão. Eu, como mãe do Yann, o mais velho e do Lucas, o caçula – tento passar, através de uma narrativa lúdica, os sentimentos vivenciados por alguém ao receber a notícia de que a família está prestes a expandir.

Hoje, Tereza vai para o mundo. Filho é isso, não é mesmo? Não criamos pra gente. E ela não é diferente. Aos meus ídolos inspiradores, Ruth Rocha, Monteiro Lobato e Maurício de Sousa, minha gratidão por tanto. A Deus, minha reverência, já que toda inspiração, vem do alto. Disso não tenho dúvidas.

Curtam a Tereza. Ela é incrível!

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